Pragas urbanas: saiba como evitar a infestação

Abelhas, caramujos, escorpiões, pombos e roedores oferecem riscos à saúde

Quem mora em uma cidade grande não está livre de insetos e bichos peçonhentos. As pragas urbanas podem infestar condomínios, trazendo riscos para a saúde dos moradores.

Segundo Rogério Almeida, diretor do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental de Vitória, existem diversos animais que se adaptam ao ambiente urbano e não possuem predadores. “Quase todas as espécies relacionam-se a oferta de alimentos disponibilizados pelo homem. Como exemplo, podemos citar pombos, roedores, caramujos, mosquitos, pulgas, carrapatos e abelhas”.

Com exceção das aves e dos mamíferos, que se reproduzem em qualquer época do ano, os demais são muito comuns durante o verão, pois as temperaturas mais elevadas diminuem o tempo de seu ciclo reprodutivo. O risco deste animais, que podem causar doenças, infestarem um condomínio é maior quando ele está próximo de áreas preservadas ou de locais com presença de resíduos alimentares.

“A melhor forma de se prevenir é saber quais são os animais e, depois, estabelecer uma estratégia de barreira, que impeça que cheguem à residência. Deve-se eliminar qualquer oferta indevida de alimento que possa atraí-los. Vencidas essas etapas, pode-se realizar um controle no solo com larvicida, moluscicidas ou inseticidas. Para os insetos que voam, pulverizações espaciais”, ensina Rogério.

Para se livrar das pragas, Cyro Bach Monteiro, presidente do Sindicato Patronal de Condomínios (Sipces), afirma que o condomínio deve montar um plano de ação. “Pelo menos uma vez no ano, ou a cada seis meses, é necessário contratar uma empresa para fazer uma dedetização, desratização ou descupinização, dependendo do problema. Os cupins, as formigas e as baratas são as pragas mais comuns em condomínios”.

Cyro alerta para os caramujos, comum nos jardins, que, além da possibilidade de provocar doenças como meningite e esquistossomose podem servir de criadouro para o mosquito transmissor da dengue.

COMO AGIR

Ao se deparar com animais que trazem riscos maiores à saúde, como cobras, aranhas e escorpiões, a dica é cobri-los com um balde e chamar um técnico para a remoção. No caso de uma grande quantidade de abelhas e marimbondos, o recomendado é sair de perto e entrar em contato com o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental.

Reportagem jornal A Gazeta

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